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quinta-feira, 9 de julho de 2015

NASA está a considerar fazer terraformação na Lua com robôs autónomos


 
Há poucas coisas completamente fascinantes como o espaço e robôs, e a NASA decidiu dar meio milhão de dólares a um projeto para juntar estes dois, porque, bem... ciência. Avançando para a Fase 2 da NIAC, a NASA selecionou uma proposta única que seria, essencialmente, transformar uma das crateras da Lua num habitat para robôs autónomos e talvez, um dia, para os humanos.

A proposta, que vem do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, California, tem o objetivo de enviar um exército de robôs para a Cratera Shackleton para se instalar uma série de transformadores movidos a energia solar. Estes transformadores irão então permitir que os robôs desenvolvam um ambiente hospitaleiro para análises de laboratório cientifico e criar uma base de operações na cratera, que contém grandes quantidades de hidrogénio líquido e oxigénio. Segundo o cientista Adrian Stoica - o que propôs este trabalho - a criação deste hidrogénio e oxigénio líquido faria as viagens interplanetárias uma possibilidade mais viável.

O que faz a Cratera Shackleton ser uma localização tão atraente para este grande projeto de terraformação é o seu enorme tamanho (cerca de 336 km²), bem como o fato de que é rodeado por alguns picos chegando aos 4 km de altura. A NASA quer que a sua frota de robôs se estabeleça numa cratera colossal quase duas vezes o tamanho de Washingtion DC. Além disso, os cientistas já concluíram que há 3 anos a Cratera Shackleton - localizada no Polo Sul da Lua - continha uma grande quantidade de gelo. Enquanto que os robôs não têm a grande necessidade de água, esta pode vir a garantir a vida humana na Lua.

Para a sobrevivência dos robôs, cada um requer uma quantidade substancial de calor e de energia eléctrica para funcionar corretamente. Isto porque, o interior da Cratera Shackleton não recebe luz solar - e está sempre a uma temperatura de -173ºC - a primeira tarefa dos robôs será a criação de uma serie de refletores solares para apontar a luz do Sol para dentro da cratera. Para configurá-los, rovers lunares irão transportar os refletores em redor da cratera para obter luz solar. Cada refletor possuirá a capacidade de incidir a luz até 10 km de profundidade, que por sua vez alimentará cada grupo separado com cerca de um megawatt de energia. Com vários rovers lunares a emitir a luz solar a partir dos aros na cratera, a NASA planeia construir um oásis sustentável e orientado para dar aos robôs um recurso para se recarregarem, aquecerem e operar o equipamento.

Embora a NASA tenha recentemente compensado esta proposta de 500 mil dólares por um período de dois anos, não fique muito animado em ver este plano em ação muito brevemente. A equipa por trás desta proposta está atualmente a elaborar um projeto para um refletor capaz de caber numa caixa com apenas 1 m³, que pese não mais de 100 kg, e que tenha 3 km de cobertor espacial com 95% de refletividade a longo prazo.

Fonte:
Digital Trends
Imagens retiradas de:
Digital Trends
Wikipedia

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