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GoPro anuncia Hero 6 Black, a câmara 360 Fusion e novas funcionalidade para o drone Karma

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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

GoPro anuncia Hero 6 Black, a câmara 360 Fusion e novas funcionalidade para o drone Karma


GoPro Hero 6 Black

Após uma espera ansiosa a GoPro revelou a mais recente da sua série de Heros, a Hero 6 Black, que tendo um design semelhante à Hero 5 Black, está repleta com um novo processador desenhado pela GoPro chamado GP1, que oferece melhor qualidade e desempenho de imagem.

Para os iniciantes, esta é a primeira vez que a GoPro desenvolveu e usou o seu próprio processador especializado. Este processador duplica o frame rate/fps da Hero 5 Black. Grava 4K a 60fps e 1080 a uns enormes 240fps. Praticamente falando, isto significa que o utilizador poderá reproduzir o seu vídeo de 4K a uma velocidade de 40% (se a edição final for a 24fps) e será agradável e suave.

A GoPro afirma também que a Hero 6 Black possui a mais avançada estabilização de qualquer uma das suas câmaras, mas ainda é uma estabilização eletrónica de imagem e não a estabilização de imagem ótica/OIS. A estabilização eletrónica geralmente custa um pouco de qualidade de imagem, mas a Hero 6 Black consegue gravar em 4K numa proporção mais quadrada de 4:3, por isso é possível usar essa sobre amostragem/oversampling para a estabilização num vídeo padrão de 16:9, o que significa que não se perderia qualidade. A GoPro diz que tem estabilização de três eixos, que usa informação do acelerómetro e do giroscópio para corrigir a imagem. Atualmente, a única câmara de ação que usa estabilização de imagem ótica é a Sony Action Cam X3000R.

A GoPro refere ainda que a câmara melhorou o alcance dinâmico e o desempenho em pouca luz. As câmaras Hero nunca foram conhecidas pelas suas proezas em pouca luz, então este é, definitivamente, um lugar onde pode melhorar. A Hero 6 tem também uma nova funcionalidade chamada "Touch Zoom", onde o utilizador poderá aproximar a imagem como se faz em câmaras DSLR ou nos smartphones, mas provavelmente se perderá qualidade. Existe ainda o modo RAW e agora novo, o HDR.

A nova câmara tem agora a funcionalidade de Quik Stories, que carrega automaticamente a sua gravação na cloud e cria um pequeno vídeo com velocidades de transferência por Wi-Fi a 5GHz.
Concluindo, a Hero 6, exteriormente, parece ser uma Hero 5 sendo ainda à prova de água até aos 10 metros de profundidade sem proteção, ainda tem o ecrã touchscreen atrás, controlável por voz e compatível com quase todos os acessórios e tem exatamente a mesma bateria da Hero 5.

A GoPro Hero 6 Black já se encontra disponível para compra por um preço de 569,99€.

GoPro Fusion
A Fusion é a primeira câmara da empresa que grava a 360º, e pode ser o futuro não só da GoPro como de todas as câmaras. Com apenas duas lentes fisheye/olho de peixe, a câmara pode capturar imagens 360 numa resolução de 5,2K e potencialmente, substituir o trabalho de seis GoPros regulares.

Esta promessa de câmara futurista não virá barata. Irá custar 749,99€ quando for lançada em quantidades limitadas no final deste ano. Um lançamento melhor e adequado ao consumidor só acontecerá no inicio de 2018.

Embora não seja tão pequena quanto as outras camaras 360, como a Samsung Gear 360, a Fusion é essencialmente uma GoPro. A Fusion é robusta e à prova de água até 5 metros de profundidade e a qualidade de vídeo é próximo do excelente.
Mas a funcionalidade mais importante da Fusion não é gravar vídeos 360 para se ver em óculos de realidade virtual, mas sim a funcionalidade OverCapture.
A Fusion tem 4 microfones que permitem a captura de áudio 360. Estes trabalham ativamente para suprimir o ruído do vento.
Por padrão, a câmara grava os vídeos a 5,2K a 30fps, mas também há a opção de poder gravar a 3K a 60fps. Na edição das gravações será possível utilizar o OverCapture para se conseguir fazer filmagens a 720p com 60fps.
Para fotos, a Fusion capta imagens de 18 megapixéis e suporta disparos contínuos até 30fps.

Por último, poderá gravar continuamente a 5,2K durante 70 minutos e por 80 minutos na resolução de 3K, mas muito provavelmente variará com o estado de tempo e com a temperatura ambiente.

Karma
Quando a GoPro anunciou que estava a trabalhar num drone, praticamente todos pensavam que teria alguma funcionalidade que pudesse seguir o utilizador, mas não. Finalmente, o Karma receberá atualizações que permitirá que essa funcionalidade seja possível, juntamente com outros brindes.

Existem dois novos modos na atualização nova: Follow e Watch. O primeiro, como se deve imaginar, permitirá que o Karma o acompanhe onde quer que vá, mas há um problema, este só segue o controlador, não sendo possível que este se desvie dos obstáculos (como árvores altas).
O segundo fará com que o drone fique parado num sítio, mas a olhar para quem tem o controlo remoto. Esta funcionalidade será ideal para um parque de skate onde o drone poderá estar sempre a seguir o utilizador, sem sair do mesmo sítio.
https://www.flickr.com/photos/133013145@N08/37380354931/in/photostream/lightbox/
Uma pequena atualização final dá ao Karma uma habilidade que muitos outros drones não conseguem fazer: a capacidade de olhar para cima. Os drones que levam sempre a câmara diretamente por baixo terão sempre as hélices ou o corpo do drone à frente. Esta funcionalidade é ótima para voar por baixo de árvores, ou para planos onde só se queira mostrar o céu.

Algumas destas funcionalidade podem sentir-se atrasadas, mas é bom ver que a GoPro ainda está a trabalhar para melhorar o Karma. O CEO e fundador Nick Woodman confirmaram ao Engadget que um segundo drone está em trabalho.

O Karma drone já se encontra disponível para compra com a GoPro Hero 6 Black incluída por um preço de 1,499,99€ e sem a câmara por 999,99€.

Fonte:
REDSHARK
engadget
GIZMODO
Mashable 1 2
Pocket-lint
GoPro

Imagens retiradas de:
GoPro

terça-feira, 20 de setembro de 2016

GoPro anuncia Hero5 Black, Hero5 Session e um drone


Gopro
Depois de terem vindo a anunciar uma nova câmara durante meses, a GoPro, finalmente, tem dois novos modelos a Hero5 Black a 429,99€ e a Hero5 Session a 329,99€. Ambas as câmaras serão lançadas dia 2 de outubro.
A primeira é uma revisão completa e uma nova câmara flagship (importante) para a marca. A outra é uma versão melhor do modelo original de 2015, mas com menos funcionalidades principais que a Black tem, para ajudar a tornar algumas decisões mais fáceis.

Ambas as câmaras são impermeáveis até 10 metros sem proteção. As câmaras GoPro anteriores eram apenas resistentes e à prova de água quando numa caixa de policarbonato, e lidar com estas caixas era um aborrecimento. Presumivelmente haverá caixas de mergulho para aqueles que querem ir mais fundo ou que precisam de proteção contra choques, mas o consumidor poderá simplesmente tirar a câmara da caixa e ir para a praia e surfar com esta.
A GoPro também introduziu o que chama de estabilização eletrotécnica de imagem, de nível profissional.

A Black e a Session serão capazes de gravar em resolução 4K a 30fps (imagens por segundo). Isto é o mesmo que o modelo anterior, Hero4 Black, mas passando para a Session. O Hero5 Black, no entanto, tem outras melhorias de imagem.

A câmara pode capturar fotos de 12 megapixéis no formato RAW e há também um modo de amplo alcance dinâmico. A GoPro também acrescentou uma definição de visão linear que corrige a distorção nas suas fotos e vídeos de grande ângulo. A Session de 10 megapixéis tem esta opção também, mas não tem a opção RAW e o modo WDR (Amplo Alcance Dinâmico).

A GoPro abandonou a configuração dos três botões para a Hero5 Black em favor de um display touchscreen de 2 polegadas e um único botão que liga a câmara e começa a gravação. A interface touch foi atualizada, também, simplificando um bocado as configurações.
GoproGopro
No início do ano, o CEO da GoPro, Nick Woodman, disse que a Hero5 seria "a mais conectada e conveniente" câmara que a GoPro alguma vez fez e qualquer novo hardware faria um melhor trabalho em conectar smartphones e a cloud.

Acesse à GoPro Plus, um serviço de subscrição baseado na cloud que faz com que seja possível fazer upload, editar e partilhar os seus clipes com um smartphone ou um computador. Ligue uma Hero5 para carregar e a câmara irá automaticamente armazenar as suas fotos e vídeos para o serviço.

O serviço dá também acesso a uma biblioteca de música licenciada para usar nos vídeos, 20% de desconto em suportes e acessórios no site da GoPro, suporte premium e acesso exclusivo a vestuário da GoPro.

As câmaras Hero5 têm comandos de voz para iniciar e parar gravações, tirar fotos e até mudar os modos de disparo. A empresa tem também planos para um novo controlo remoto, chamado Remo, para aumentar o alcance dos comandos de voz.

A GoPro provou também que ainda há espaço para algo novo nos drones câmara.
Gopro
Depois, também, de terem vindo a anunciar e até lançar um vídeo, a empresa revelou finalmente o Karma, o primeiro drone desenhado para as suas câmaras, mas simplificado para os novatos em drones.
Vamos pegar no exemplo do controlo remoto do Karma. Muitos drones câmara vêm com controlos remotos cheios de botões. Claro, alguns são mais fáceis de usar que outros, mas o controlo remoto do Karma tem a sensação familiar de um controlador de jogos. Além do mais, o utilizador não necessitará de ligar o seu smartphone ou andar atrás do drone porque este controlo remoto já tem um ecrã touch.
GoproGopro
O Karma é pequeno, também. Dá para dobrar e por numa mochila pequena. Na verdade, este vem com a mochila incluída. E, como é óbvio, é feito para trabalhar com as câmaras Hero5 Black e Hero5 Session, mas também poderá trabalhar com as Hero4. O utilizador, então, não terá uma câmara que está permanente ligada a um drone, tem uma câmara que pode utilizar com ou sem drone.

Talvez o seu melhor recurso seja o estabilizador de três eixos, da câmara, no drone. Não só irá manter o vídeo com uma aparência suave no ar, como pode ser removido e fixo ao Karma Grip. A GoPro afirma que o Grip poderá ser usado com as mãos, perfeito para correr, andar de bicicleta, andar de skate, etc. junto dos amigos, ou montando noutros suportes.
Gopro
O Karma será lançado dia 23 de outubro a 869,99€ (mais informações clique aqui).

Fonte:
CNET (1)(2)
GoPro

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A mais recente aquisição do Google poderá tornar o Maps um pouco melhor



A Urban Engines tem vindo a analisar o tráfego de cidades e como as pessoas se movimentam. Assim, naturalmente, faria sentido que esta companhia fosse adquirida por um conjunto que esteja interessado em fazer os seus mapas mais eficientes. E é aqui onde o Google entra. O gigante das pesquisas comprou a Urban Engines com o único propósito de melhorar o Maps.

"A nossa história começou com um engarrafamento."
"A partir desse momento, temos sido inspirados como uma equipa para tornar a navegação no mundo real mais fácil tal como a navegação virtual. Anteriormente, trabalhávamos em fazer a web mais rápida, melhor e mais personalizável. Sentimos uma oportunidade de aplicar estas lições para o mundo em que vivemos, e tornar a vida urbana melhor. Com o rápido crescimento em sensores (GPS, faróis, etc.) nos smartphones, carros e trânsito, estamos agora na era da Internet de mover coisas. O potencial de melhorar a vida de milhões de passageiros, aprendendo com padrões de comportamentos pendulares, reformulando o congestionamento e a criação de novos serviços ao consumidor a cada minuto é incrível. Na verdade, temos uma oportunidade para criar um sistema operativo urbano - uma sobreposição de software inteligente para o nosso mundo real."
urban engines 2
"Um desafio fundamental é como montar uma alta-fidelidade, um "pulso" em tempo real à escala de uma cidade, a partir deste novo tipo de dados anónimos, agregados no espaço/tempo (por exemplo, a localização e as datas). Para nós, nerds da Ciência da Computação, o espaço/tempo é um novo "tipo de dados" com uma nova escala e desafios algorítmicos. Ao longo dos últimos anos, criámos Warp - um poderoso, novo mecanismo de espaço/tempo que junta milhões de passageiros e veículos com algoritmos especiais e com uma cloud poderosa. Por exemplo, como reconstruir o fluxo de milhões de passageiros todos os dias, como analisar e aprender com dados em grande escala a partir de hotspots e otimizar as trocas em "cenários hipotéticos" usando emulações dos sistemas do mundo real (como em SimCity)." 
"Ao longo dos últimos anos, tem sido nosso privilégio servir e aprender com clientes nas Américas, Ásia, Europa, África e Médio Oriente - parceiros inovadores em prefeituras e ministérios em "cidades inteligentes" a lideres no transporte global, cada um com um único desejo para melhorar as experiências pendulares de milhões de pessoas todos os dias e fazer infraestruturas urbanas mais eficientes. Até à data, o nosso mecanismo de espaço/tempo já analisou milhares de milhões de viagens e melhorou a vida de milhões de passageiros."
urban engines 1
"Hoje, estamos muito animados em partilhar a próxima fase da nossa jornada - A Urban Engines é agora uma parte da equipa do Google Maps! A localização analítica é um foco importante para ambos Urban Engines e para a equipa do Google Maps, e estamos empolgados em combinar forças para ajudar organizações a entender melhor a forma como o mundo se move. Há muita coisa que estamos a planear construir juntos, e não podemos esperar para mostrar o que está próximo."
"Estamos verdadeiramente gratos aos nossos clientes, utilizadores, parceiros, investidores e conselheiros que se juntaram a nós para ir atrás de um problema muito desafiador. A nossa viagem para fazer os próximos quilómetros um trilião de vezes mais rápidos e melhores ainda agora começou..."
Ainda é um pouco cedo para dizer exatamente o que a Urban Engines irá trazer para a mesa, mas com base na sua história, talvez melhor rotas em torno de engarrafamentos seria uma aposta bastante segura.

Fonte:
urban engines
engadget
Imagens retiradas de:
urban engines

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Dados de satélites podem ajudar a prever quais das florestas tropicais do mundo estão em apuros.


Os satélites são excelentes para comunicação, previsão do tempo, e uma série de outras atividades. Agora há uma aplicação que ainda não nos tínhamos deparado com - construção de um mapa de calor de várias florestas tropicais do mundo. Quando combinado com algumas ferramentas estatísticas puras, estes podem prever regiões que possam estar em apuros.

Este é o objetivo de um projeto da Universidade de Wageningen, na Holanda. Foi recentemente descrito num artigo para a revista Nature Climate Change, intitulado "Resiliência de sensoriamento remoto das florestas tropicais".

"Temos grandes quantidades de satélites a monitorizar estas florestas, e descobrimos que fomos capazes de utilizar informação de séries temporais com estes a olhar para a dinâmica e resiliência da floresta", disse, o principal autor, Professor Jan Verbesselt à Digital Trends. "Descobrimos que estas series temporais estão a abrandar devido a pressões, como as secas. Este é um novo indicador que pode ser derivado a partir destes dados, e podem ser usados para prever onde as florestas mais frágeis estão - para que as pessoas façam alguma coisa sobre isto".

O trabalho envolveu a análise das coberturas das árvores para ver como estas mudariam em resposta às mudanças climáticas. Em particular, as alterações na cor verde, e a velocidade a que estas mudanças ocorrem, é um indicador da capacidade que uma floresta tem de recuperar do stress. O modelo estatístico baseado em imagens de satélite também veio a provar que existe um "ponto de inflexão" onde as florestas colapsam após um período particularmente seco.
Florestas
"Nós ainda não tirámos conclusões imediatas do porquê destas secas estarem a aumentar", disse Verbesselt. "Vivemos num mundo em mudanças. O que estamos a fazer é estudar estas mudanças e como elas afetam as nossas florestas tropicais".

Olhando para o futuro, Verbesselt disse que espera que o modelo desenvolvido pela sua equipa possa ser usado para ajudar as pessoas a intervir para salvar as florestas antes de chegar ao ponto de não retorno. "Há mais dados de satélites disponíveis que nunca", afirmou. "Por exemplo, a Agência Espacial Europeia lançou recentemente três novos satélites chamados, Sentinel 1B, 2A e 3A. Esta enorme quantidade de dados de alta qualidade é de acesso livre e disponível gratuitamente. Os modelos que desenvolvemos podem ser usados nos dados de satélites para saber em detalhe o que está a acontecer no nosso ecossistema."

E não são apenas as florestas. "Existem vários sistemas dinâmicos que podem ser monitorizados a partir do espaço, como lagos, savanas, ervas", concluí. "Esta é uma ferramenta preditiva que toda a gente poderia usar [para ajudar a monitorizar uma variedade de sistemas naturais] ".

Informações sobre os satélites recentemente lançados:

-Sentinel-1 é um satélite de órbita polar, para qualquer tempo, que tem como missão enviar imagens de radar de dia e de noite para serviços terrestres e marítimos. O Sentinel-1A foi lançado no dia 3 de abril de 2014 e o Sentinel-1B no dia 25 de abril de 2016. Ambos foram levados para órbita num foguete Soyuz a partir do Porto Espacial Europeu na Guiana Francesa.

-Sentinel-2 é também um satélite de órbita polar, que tem como missão enviar imagens de alta resolução multiespectrais da terra fornecendo, por exemplo, imagens de vegetação, do solo e da cobertura da águas, vias navegáveis interiores e áreas costeiras. O Sentinel-2 pode também fornecer informações para serviços de emergência. O Sentinel-2A foi lançado no dia 23 de junho de 2015 e o Sentinel-2B seguirá no segundo semestre de 2016.

-Sentinel-3 é uma missão multi-instrumento para medir a topografia da superfície do mar, a temperatura da terra e do mar, cor do oceano e cor do solo com uma precisão de alta qualidade e segurança. A missão apoia sistemas de previsão dos oceanos, bem como a monitorização ambiental e climática. O Sentinel-3A foi lançado no dia 16 de fevereiro de 2016 e o Sentinel-3B está agendado para lançamento em 2017.

Fonte:
Digital Trends
esa
Imagem retirada de:
nature.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

"Aranha" robot da Lockheed Martin procura pequenos buracos em dirigíveis, e de seguida, corrige-os


https://www.flickr.com/photos/133013145@N08/28702256095/in/photostream/lightbox/
A indústria dos dirigíveis não é grande, mas poderia ser muito mais, e lucrativa, para os envolvidos, se houvesse uma maneira fácil e barata de reparar buracos nestes. Felizmente a Lockheed Martin está em cima do acontecimento, tendo desenvolvido uma "aranha" robot para andar por toda a cobertura do dirigível, procurando buracos reparando-os de seguida.

Os reparos são um grande problema num dirigível em andamento. Mesmo com os buracos mais pequenos, grande parte da eficiência da aeronave perde-se, por isso manter a cobertura arranjada é incrivelmente importante. Antes da existência deste robot, procurar e reparar este buracos envolvia muita mão de obra, pela cobertura, para os encontrar.
Isso parece tão século XX, de modo que os investigadores da Lockheed Martin desenvolveram a SPIDER (aranha): um "instrumento de propulsão automático para avaliação e reparação de danos nos dirigíveis". Este dispositivo tem montado uma série de fios o que faz parecer que seja mesmo uma aranha.

Na realidade, esta "aranha" funciona de forma semelhante aos imanes que se usam para limpar os tanques de peixes. A "aranha" está fixa em duas metades, uma para o exterior da cobertura e outra para o interior. Juntas, estas movem-se ao longo de toda a superfície da cobertura e, usando uma luz numa metade e um sensor na outra, vão detetando se há danos. Melhor ainda, ao detetar os danos, estas corrigem-nos de seguida e não haverá mais nenhum problema.
Porquê que a Lockheed Martin, uma das empresas empreiteiras mais avançadas em indústria aeroespacial e em forças armadas, está a desenvolver dirigíveis? Porque esta acredita que um novo design híbrido nos dirigíveis poderia ser perfeito para tarefas específicas no futuro, como o transporte de baixo custo, de socorro, ou mesmo para uso militar. "Os dirigíveis híbridos oferecem uma grande capacidade de transporte com uma economia de combustível significativa e custos operacionais reduzidos."

Não é ainda claro se a Lockheed Martin começou a compartilhar a sua tecnologia com outras empresas, mas não há duvida que outras empresas na indústria dos dirigíveis quererão também ter uma "aranha".
Veja como a SPIDER (instrumento de propulsão automático para avaliação e reparação de danos nos dirigíveis) resolve um dos maiores desafios enfrentados na indústria dos dirigíveis.

Em baixo poderá ver uma pequena explicação [em inglês] sobre o dirigível híbrido da Lockheed Martin:

Fontes:
Digital Trends
New Atlas
The Verge
Lockheed Martin
Imagens retiradas de:
YouTube

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Solar Impulse 2 completa volta ao mundo apenas com energia solar


"Este voo representa o enrolar mais incrível desta aventura."

História foi feita muito cedo no dia 26 de julho, quando o primeiro voo tripulado, de só um lugar, alimentado exclusivamente por energia solar, foi concluído.
A circum-navegação movida a energia solar começou em Abu Dhabi em março de 2015, e a viagem, originalmente, deveria ter terminado cerca de cinco meses depois, em agosto. Mas uma combinação de tempo e falhas técnicas levaram a atrasos significativos, sendo que a aeronave Solar Impulse 2 passou a maior parte do inverno passado num hangar havaiano.

O voo de 40 mil quilómetros foi partilhado entre André Borschberg e o recordista em balões de ar quente, Bertrand Piccard, que alternaram as 17 etapas da viagem entre eles. A parte mais longa no ar ocorreu entre Japão e Havai, que, em 8924km, também bateu o recorde para o voo mais longo movido a energia solar e sem interrupções.
Bertrand Piccard levou 2 dias e 37 minutos para voar o Solar Impulse 2 do Cairo a Abu Dhabi, mas esta nem esteve perto da etapa mais longa desta viagem de 16 partes. A parte mais longa coube a André Borschberg de a fazer e fê-la por cima do oceano Pacifico, pilotando durante 4 dias, 21 horas e 51 minutos enquanto ia de Nagoia, no Japão, para Honolu, no Havai. Foi a capacidade de resistência dos dois pilotos que ditou a rota e as paragens regulares da viagem, em vez do próprio Solar Impulse 2, que teoricamente poderia voar para sempre, fornecido por 17,000 células fotovoltaicas instaladas nas asas.

A etapa final da viagem começou no Cairo a 24 de julho, e a aeronave pousou em Abu Dhabi 48 horas e 37 minutos depois. A aeronave passou um total de 23 dias no ar para alcançar a sua meta.
"O futuro é limpo. O futuro é você. O futuro é agora. Vamos levá-lo ainda mais longe", disse Piccard através de um microfone para aplausos e gritos de uma multidão que incluía o príncipe Alberto II do Mónaco.

Falando aos que se reuniram na pista do Aeroporto Executivo de Al Bateen em Abu Dhabi, Piccard disse que a viagem é mais que apenas um triunfo para a aviação - é uma grande conquista em energia.

"Viajámos 40,000 km sem combustível. Agora é a sua vez de levar isto ainda mais longe", disse Piccard. "Temos soluções diferentes, tecnologias suficientes. Nunca devemos aceitar um mundo poluído apenas porque as pessoas estão com medo de pensar de outra maneira. O futuro é limpo, o futuro é você, o futuro é agora".
O avião possuí enormes assas com 72 metros (mais largas que as de um 747) são cobertas por 269,5 metros quadrados de células fotovoltaicas. Durante o dia, as células dão energia a quatro motores elétricos com 14kW (17,4cv) e a quatro baterias de iões de lítio com 41kWh. Durante a noite, os motores são movidos pelas baterias. A velocidade máxima de cruzeiro quando o sol está em cima é de 49 nós (90km/h) e um pouco mais lenta à noite, atingindo 33 nós (60 km/h). A viagem pode ter levado muito mais tempo que o previsto, mas tem sido uma conquista colossal, uma que irá ficar nos livros de história da aviação.

Mas mais do que isso, o voo mostra o potencial das energias renováveis. E foi este o assunto do empreendimento todo - para demonstrar o que se pode ser alcançado sem se ter de recorrer a combustíveis fósseis.
The Verge
The Huffington Post
Inc
Gizmag
Imagens retiradas de:
Solar Impulse

domingo, 24 de julho de 2016

Blue Angels - Simulador de acrobacias aéreas está agora disponível para Android



Existem aplicações que têm como tema a aviação e que são apenas para diversão e entretenimento, e depois há aqueles que realmente podem ser utilizados para treino e esforços mais sérios (mas não deixam de ser divertidos). Uma nova aplicação de simulação disponível para Android parece encaixar no segundo tópico, e é de facto licenciada pela Marinha dos EUA. A aplicação Blue Angels - Aerobatic Sim recebeu uma licença de três anos para poder utilizar o nome de Blue Angels, que é o nome da equipa oficial de demonstração de voos acrobáticos da Marinha.

No jogo, o utilizador poderá tornar-se parte da formação dos Blue Angels e experimentar as acrobacias e demonstrações em primeira mão. Bem, digitalmente claro. Poderá também pilotar o caça F/A-18 e o avião de transporte C-130 "Fat Albert", e saiba tudo sobre o que o espera quando começar a fazer as suas corridas e acrobacias por cima de festivais aéreos reais com vista a partir do próprio cockpit. O modo de simulação permitirá ao utilizador experienciar todas as funções de um atual piloto dos Blue Angels.
Blue Angels
O Modo de Festival Aéreo por sua vez deixará o utilizador fazer uma exibição real, completo com uma sequência personalizada de manobras e cenários oficiais, incluindo o NAF El Centro, NAS Key West, Reno, Elmendorf AFB e Baltimore. Na verdade, o seu objetivo é completar todos estes diferentes tipos de festivais aéreos. Por último, o Modo Aditivo permite que o utilizador experimente um pouco como o mesmo pode criar as suas próprias figuras acrobáticas. Terá o controlo total de tudo o que faz na aeronave podendo fazer loops, ligar o fumo, etc.
Blue Angels 3
As principais características do jogo são:
- Aviões de combate FA/18 e aviões de transporte C-130 "Fat Albert";
- Formação inovadora de voo e sistema assistido de orientação;
- Todas as manobras oficiais dos Blue Angels, reproduzidas em todas as funções;
- Todas as configurações - descolagem, diamante, delta, escalão, linha a par e a solo;
- Usar o Modo de Festival Aéreo para completar uma exibição real com uma sequência de manobras;
- Missões especiais - voo livre, preparação e C-130 JATO;
- Cenários de alta definição com o Rortos REAL 3D TECHNOLOGY;
- Exibição resumida em 3D para um melhor entendimento de manobras;
- Sistema de ajuda inovador com três níveis de dificuldade para atender tanto a iniciantes como para pilotos mais experientes;
- Sistema de medição de trajetória preciso para avaliação de pontos;
- As melhores classificações mundiais de desempenho;
- Cockpit virtual em 3D;
- Sistema de repetição de multi-câmaras com vistas dinâmicas;
- Área de preparação em 3D para um melhor conhecimento da aeronave.
Blue Angels 2
Poderá fazer o download da aplicação a partir do Google Play Store, gratuitamente. Há também compras na aplicação, o que pode apelar para aqueles que querem seriamente utilizar esta para demonstrações de voos indiretos.

Fontes:
Android Community
Play Store
Imagens retiradas de:
Play Store