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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Dados de satélites podem ajudar a prever quais das florestas tropicais do mundo estão em apuros.


Os satélites são excelentes para comunicação, previsão do tempo, e uma série de outras atividades. Agora há uma aplicação que ainda não nos tínhamos deparado com - construção de um mapa de calor de várias florestas tropicais do mundo. Quando combinado com algumas ferramentas estatísticas puras, estes podem prever regiões que possam estar em apuros.

Este é o objetivo de um projeto da Universidade de Wageningen, na Holanda. Foi recentemente descrito num artigo para a revista Nature Climate Change, intitulado "Resiliência de sensoriamento remoto das florestas tropicais".

"Temos grandes quantidades de satélites a monitorizar estas florestas, e descobrimos que fomos capazes de utilizar informação de séries temporais com estes a olhar para a dinâmica e resiliência da floresta", disse, o principal autor, Professor Jan Verbesselt à Digital Trends. "Descobrimos que estas series temporais estão a abrandar devido a pressões, como as secas. Este é um novo indicador que pode ser derivado a partir destes dados, e podem ser usados para prever onde as florestas mais frágeis estão - para que as pessoas façam alguma coisa sobre isto".

O trabalho envolveu a análise das coberturas das árvores para ver como estas mudariam em resposta às mudanças climáticas. Em particular, as alterações na cor verde, e a velocidade a que estas mudanças ocorrem, é um indicador da capacidade que uma floresta tem de recuperar do stress. O modelo estatístico baseado em imagens de satélite também veio a provar que existe um "ponto de inflexão" onde as florestas colapsam após um período particularmente seco.
Florestas
"Nós ainda não tirámos conclusões imediatas do porquê destas secas estarem a aumentar", disse Verbesselt. "Vivemos num mundo em mudanças. O que estamos a fazer é estudar estas mudanças e como elas afetam as nossas florestas tropicais".

Olhando para o futuro, Verbesselt disse que espera que o modelo desenvolvido pela sua equipa possa ser usado para ajudar as pessoas a intervir para salvar as florestas antes de chegar ao ponto de não retorno. "Há mais dados de satélites disponíveis que nunca", afirmou. "Por exemplo, a Agência Espacial Europeia lançou recentemente três novos satélites chamados, Sentinel 1B, 2A e 3A. Esta enorme quantidade de dados de alta qualidade é de acesso livre e disponível gratuitamente. Os modelos que desenvolvemos podem ser usados nos dados de satélites para saber em detalhe o que está a acontecer no nosso ecossistema."

E não são apenas as florestas. "Existem vários sistemas dinâmicos que podem ser monitorizados a partir do espaço, como lagos, savanas, ervas", concluí. "Esta é uma ferramenta preditiva que toda a gente poderia usar [para ajudar a monitorizar uma variedade de sistemas naturais] ".

Informações sobre os satélites recentemente lançados:

-Sentinel-1 é um satélite de órbita polar, para qualquer tempo, que tem como missão enviar imagens de radar de dia e de noite para serviços terrestres e marítimos. O Sentinel-1A foi lançado no dia 3 de abril de 2014 e o Sentinel-1B no dia 25 de abril de 2016. Ambos foram levados para órbita num foguete Soyuz a partir do Porto Espacial Europeu na Guiana Francesa.

-Sentinel-2 é também um satélite de órbita polar, que tem como missão enviar imagens de alta resolução multiespectrais da terra fornecendo, por exemplo, imagens de vegetação, do solo e da cobertura da águas, vias navegáveis interiores e áreas costeiras. O Sentinel-2 pode também fornecer informações para serviços de emergência. O Sentinel-2A foi lançado no dia 23 de junho de 2015 e o Sentinel-2B seguirá no segundo semestre de 2016.

-Sentinel-3 é uma missão multi-instrumento para medir a topografia da superfície do mar, a temperatura da terra e do mar, cor do oceano e cor do solo com uma precisão de alta qualidade e segurança. A missão apoia sistemas de previsão dos oceanos, bem como a monitorização ambiental e climática. O Sentinel-3A foi lançado no dia 16 de fevereiro de 2016 e o Sentinel-3B está agendado para lançamento em 2017.

Fonte:
Digital Trends
esa
Imagem retirada de:
nature.com

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