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sábado, 25 de junho de 2016

Solar Impulse 2 completa primeiro voo transatlântico alimentado por energia solar.



Três dias e 4,200 milhas (6765km) depois: lento, mas com uma pequena amostra do futuro.

O Solar Impulse 2 aterrou em Sevilha, completando assim a primeira travessia do Atlântico do mundo movida a energia solar. O voo, com partida em Nova Iorque, levou apenas três dias (71 horas e 8 minutos).
Fazendo lentamente uma volta ao mundo de volta a Abu Dhabi, o Solar Impulse 2 tem dois pilotos que vão trocando de turnos. A viagem transatlântica foi a mais longa de Bertrand Piccard nesta aeronave. André Borschberg, que pilotou um doloroso e prolongado voo entre Nagoia e Havai ainda mantém o recorde do mais longo voo alguma vez feito a solo (8924km, durante 117 horas e 52 minutos) em julho de 2015.

Os voos, como é óbvio, levam muito tempo a ser feitos pois como o nome sugere, o Solar Impulse 2 é completamente alimentado por luz solar, com as suas enormes asas de 72 metros (mais largas que as de um 747) são cobertas por 269,5 metros quadrados de células fotovoltaicas. Durante o dia, as células dão energia a quatro motores elétricos com 14kW (17,4cv) e a quatro baterias de iões de lítio com 41kWh. Durante a noite, os motores são movidos pelas baterias. A velocidade máxima de cruzeiro quando o sol está em cima é de 49 nós (90km/h) e um pouco mais lenta à noite, atingindo 33 nós (60 km/h).
As células solares não chegam a reabastecer as baterias durante o dia, o que significa que o avião não consegue voar para sempre, ainda. A duração máxima do voo anda por volta dos cinco a seis dias.

Por razões de economia de energia, o cockpit do Solar Impulse 2 só pode transportar um único ser humano, e é ao mesmo tempo sem aquecimento e sem pressão. Os pilotos dormem enquanto estão no ar, mas só por meros 20 minutos a cada hora (os dados da telemetria de um voo mostrou que se fizeram 10 sestas de 20 minutos ao longo de um período de 24 horas). Agora multiplique estas condições por um tempo de voo contínuo de três ou quatro dias e terá uma ideia dos rigores que Piccard e Borschberg têm que atravessar.

Em conversa com o The Guardian, a poucas horas de Sevilha, Piccard falou sobre a importância de uma travessia a energia solar sobre o Atlântico. "O Atlântico é a parte mais simbólica do voo", afirmou. "É simbólico porque todos os meios de transporte tentaram atravessar o Atlântico, primeiro os barcos a vapor, o primeiro avião, os primeiros balões, as primeiras aeronaves e, hoje, é o primeiro avião movido a energia solar".
"Mas o objetivo não é mudar a aviação, como Charles Lindbergh fez, mas para inspirar as pessoas a usar tecnologias [renováveis] e mostrar às pessoas que podem usar estas tecnologias todos os dias para terem uma melhor qualidade de vida."

O Solar Impulse 2 agora, em teoria, só tem mais um voo para fazer para completar a sua circumnavegação do globo: de Sevilha a Abu Dhabi. Ainda não se sabe quando é que o voo se irá realizar (depende muito das condições do tempo e do estado da aeronave), mas quando se realizar estarei cá para anunciar.

E como bónus temos uma selfie aérea com a vista de fora do cockpit:
Fontes:
arstechnica
SOLARIMPULSE
Imagens retiradas de:
SOLARIMPULSE

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